Nesta quarta-feira, dados divergentes nos EUA sugerem que a economia segue resiliente por lá, embora tenham mostrado desaceleração da inflação no terceiro trimestre. Segundo o Departamento local do Comércio, o PIB avançou 2,8% no terceiro trimestre, em termos anualizados, ligeiramente abaixo da mediana das expectativas do consenso de 2,9%. Já a inflação PCE – a medida preferida do Fed – avançou 1,5% no índice cheio e 2,2% no núcleo, nas comparações anuais, desacelerando em relação ao registrado no segundo trimestre. Após os dados, investidores consolidaram as expectativas por redução moderada nos juros pelo Federal Reserve (Fed), impulsionando as bolsas de Nova York e elevando o Nasdaq ao seu maior nível histórico. Em paralelo, o dólar e os juros dos Treasuries recuam. Na Europa, por outro lado, o clima foi de aversão ao risco, apesar dos dados de atividade melhores que o esperado na zona do euro e Alemanha. Por lá, prevaleceram as preocupações relacionadas às eleições americanas, após o republicano Donald Trump ter declarado ontem que se ele vencer as eleições a União Europeia teria que “pagar um preço elevado”, por não comprarem produtos americanos. Entre commodities, o dólar fraco, a continuidade de tensões geopolíticas no Oriente Médio e rumores de retomada na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) partir de dezembro apoiaram a alta de mais de 1% do petróleo. Enquanto o minério de ferro subiu 0,38% em Dalian, cotado a US$ 110,15.
Leia também
Por aqui, a sessão é novamente de indefinição, com alívio apenas limitado nos juros futuros – em linha com os Treasuries – e após declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da Ministra do Planejamento, Simone Tebet, que tentaram gerar confiança nos agentes ao reforçar que as medidas de cortes de gastos serão suficientes para cumprir o arcabouço fiscal. Por volta das 14h20, o Ibovespa operava próximo da estabilidade aos 130.766 pontos, enquanto o dólar avançava mais 0,28% frente ao real, cotado a R$ 5,78. Pelo lado corporativo, as ações da WEG lideram as perdas e pesam na carteira do índice com recuo de 5% após resultado do 3T24.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos