
Os mercados internacionais operam com viés misto nesta quarta-feira (25), refletindo tensões geopolíticas e incertezas econômicas. A cúpula da Otan terminou com o compromisso de aumento dos gastos militares, enquanto Donald Trump reiterou o fim da guerra entre Irã e Israel, apesar de alertas sobre possíveis novos ataques. Nos Estados Unidos, em discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, manteve o tom cauteloso em relação aos juros, enquanto o petróleo avança com a queda nos estoques americanos. As bolsas europeias recuaram, e os índices de Nova York oscilam sem direção única.
No Brasil, o Ibovespa recua pressionado por temores fiscais e pela expectativa em torno da votação do projeto que revoga o aumento do IOF. A queda do minério de ferro também pesa sobre o índice, enquanto nem mesmo a valorização do petróleo anima o setor de energia. O dia é de forte correção para os papéis ligados à siderurgia e mineração, como Vale, CSN e Usiminas, que figuram entre as maiores baixas, ao passo que o varejo sofre com a alta dos juros futuros. Em contrapartida, as ações de WEG e Taesa, com características defensivas, figuram entre as altas.
Às 13h50, o Ibovespa recuava 0,73%, aos 136.168 pontos; o dólar avançava 0,28%, cotado a R$ 5,53; e os contratos de juros futuros (DI) avançam em toda a extensão da curva.
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