O payroll dos Estados Unidos frustrou as expectativas daqueles que esperavam uma sinalização mais clara sobre o ritmo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, foram criados 142 mil empregos no país no mês passado, uma aceleração em comparação ao número revisado de 89 mil vagas criadas em julho, mas abaixo dos 160 mil empregos esperados pelo consenso. Por outro lado, a taxa de desemprego caiu a 4,2% em agosto, como esperado, enquanto o avanço salarial subiu 0,40% na taxa mensal e avançou 3,83% na anual, bem acima do previsto.
Após muita volatilidade ao longo da manhã em meio aos dados divergentes, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida americana) iniciam a tarde em leve baixa, enquanto o dólar tem pequeno avanço em relação a moedas rivais e os índices de Nova York apresentam forte movimento negativo. Já na Europa o fechamento das principais bolsas também foi negativo, com dados na zona do euro reforçando preocupações quanto ao ritmo da atividade do bloco.
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Por aqui, em dia de agenda esvaziada, a queda das ações em Nova York e clima global de aversão ao risco pesam sobre o Ibovespa. Por volta das 14h10, o principal índice da B3 caia 1,14% aos 134.949 pontos em movimento generalizado entre os setores. No câmbio, o dólar avançava 0,27% frente ao real, cotado a R$ 5,58, enquanto nos juros futuros o movimento era de alta ao longo dos vencimentos.
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