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Mercado Intraday: Com risco fiscal ainda no radar, Ibovespa perde os 128 mil pontos

Ceticismo dos investidores com relação à situação fiscal do Brasil pesa no índice

Após dois dias de recordes, os índices de Nova York exibem um tom levemente negativo no início da tarde da última sessão da semana, enquanto os juros dos Treasuries recuam, à espera de mais declarações do Federal Reserve (Fed). Em dia de agenda de indicadores modesta, havia expectativa por novas sinalizações do Fed, após a reunião da quarta-feira, com manutenção de juros e projeções atualizadas, no entanto o presidente do BC americano, Jerome Powell, falou brevemente em evento do próprio Fed nesta manhã, sem tocar em política monetária.

No mercado cambial, o índice DXY do dólar apresenta nova alta, enquanto o yuan atingiu mínimas neste ano, ante sinalização do Banco do Povo da China (PBoC) de que permitirá desvalorização de sua moeda. O dólar forte pressiona o petróleo, que recua pela terceira sessão seguida, após ter tocado nesta semana máximas em quatro meses, e no radar estão também as dificuldades de se avançar por um cessar-fogo no Oriente Médio.

Por aqui, o ceticismo dos investidores com relação à situação fiscal do Brasil pesa no Ibovespa, que estende as quedas da véspera novamente em direção aos 126 mil pontos, mas ainda sustentando leve alta semanal. Às 13h37, o índice caia 0,73% aos 127.221 pontos, enquanto na semana a alta era de 0,38%. No câmbio, o dólar tinha leve avanço frente ao real, de 0,16%, cotado a R$ 4,99. Já nos juros, o mercado ainda ecoa a mensagem cautelosa do Banco Central sobre o ritmo de redução da Selic, mas a reprecificação vista ontem na direção de uma taxa ao término do ciclo mais elevada abre espaço para a correção observada nesta sexta-feira.

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