
Os mercados internacionais seguem voláteis, mas majoritariamente positivos nesta quinta-feira, com investidores digerindo dados mistos da economia americana e atentos à reaproximação entre Estados Unidos e China. A conversa entre os presidentes Trump e Xi Jinping trouxe algum alívio às tensões comerciais, impulsionando commodities como petróleo e cobre, enquanto os juros dos Treasuries subiram, refletindo expectativas sobre o payroll de sexta-feira (amanhã). Apesar do corte de juros pelo BCE (Banco Central Europeu), as bolsas europeias perderam força, e o dólar recuou frente a moedas fortes, com destaque para o euro.
No Brasil, o dólar caiu abaixo de R$ 5,60, impulsionado por fluxo comercial e expectativas de medidas fiscais alternativas ao aumento do IOF. Já os juros futuros avançaram, com o mercado elevando para 60% a chance de alta da Selic em junho, diante de declarações do BC e dados robustos de atividade. O Ibovespa, por sua vez, opera estável, refletindo a cautela dos investidores antes da divulgação do payroll e em meio à ausência de catalisadores locais relevantes. Por volta das 13h45, o principal índice da B3 tinha leve alta de 0,09% aos 137.120 pontos, enquanto o dólar recuava 0,93% em relação ao real, cotado a R$ 5,59.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, Suzano se destaca com forte valorização após anunciar a aquisição de 51% de uma joint venture com a Kimberly-Clark, movimento visto como estratégico para diversificação e expansão geográfica. Gerdau também avança, impulsionada pela emissão de bonds nos EUA. A MRV mantém o ritmo de alta, refletindo otimismo com o programa Minha Casa, Minha Vida. Na ponta negativa, Embraer recua após o adiamento da entrega de aeronaves à Alaska Airlines, em meio a incertezas tarifárias. Já Totvs cai com rumores sobre venda de participação na Dimensa.
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