Os mercados internacionais aproveitam a agenda esvaziada desta segunda-feira (29) para se posicionar para uma semana intensa de catalisadores nos frontes macroeconômico e corporativo, de olho também na temporada de balanços. Nos mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos dos EUA) negociam em queda e apoiam o avanço dos índices de Nova York neste início de tarde, enquanto na Europa a maioria das bolsas fechou o dia no campo negativo.
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Já o dólar, desde o início do dia, ganha força em relação às moedas rivais a partir da cautela antes das decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Banco do Japão e Banco da Inglaterra, em meio à possível redução do diferencial de juros entre as economias.
No Brasil, o Ibovespa inicia a semana em baixa pressionado principalmente pelo forte recuo das ações da Petrobras (PETR3; PETR4). Além da nova queda do petróleo, os papéis da estatal reagem negativamente à relatos de que a companhia fez oferta para se tornar operadora de um campo na Namíbia – que poderia colocar em xeque a manutenção da atual política de dividendos – veja mais detalhes aqui.
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Além disso, os juros futuros destoam dos Treasuries e avançam, após o déficit primário do setor público consolidado vir maior que a mediana das estimativas – aumentando a desconfiança em relação ao cumprimento da meta fiscal – e o Boletim Focus mostrar maior desancoragem nas expectativas de inflação.
Por volta das 14h30, o principal índice da B3 caia 0,53%, aos 126.812 pontos, enquanto do dólar recuava 0,41% frente ao real, cotado a R$ 5,63, em meio a relatos de ingresso de fluxo comercial de exportadores no mercado à vista.
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