O baixo apetite ao risco voltou a prevalecer nos mercados globais nesta quarta-feira (23). Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries (títulos de dívida pública americana) aceleram novamente na alta e ajudam a fortalecer o dólar em relação a divisas rivais, enquanto os índices de Nova York iniciam a tarde com movimento firma de queda.
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Na Europa, o viés da sessão também foi negativo em reflexo a resultados corporativos e comentários divergentes de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE). Entre commodities, o petróleo caía mais de 1%, ponderando tensões no Oriente Médio e aumento nos estoques dos EUA, e seguia pelo mesmo caminho do minério de ferro – que recuou 1,91% nesta madrugada, em Dalian.
Por aqui, em linha com os rendimentos dos Treasuries, os juros futuros voltaram a ganhar tração em meio também a alertas do diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Paulo Picchetti, sobre inflação e cenário fiscal, além de notícias sobre a suposta resistência do Planalto às iniciativas de corte de gastos da Fazenda.
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A nova piora nos prêmios de risco, somada à deterioração dos preços das commodities e baixo apetite ao risco no exterior vão minando as chances do Ibovespa hoje se sustentar acima do ponto técnico de resistência dos 129.500 pontos. Por volta das 13h50, o principal índice da B3 caía 0,85% aos 128.847 pontos, enquanto o dólar avançava 0,21% frente ao real, cotado a R$ 5,71.
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