
Os índices de Nova York operam com leve viés positivo nesta quarta-feira, impulsionados por expectativas de avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e seus parceiros estratégicos, como China, Reino Unido e Catar. O otimismo, no entanto, é contido por incertezas sobre a implementação das políticas tarifárias americanas e seus impactos na economia global. Em paralelo, os juros dos Treasuries sequenciam o movimento de alta, enquanto o dólar novamente recua em escala global. Na Europa, as bolsas corrigem parcialmente a alta acumulada recentemente.
No Brasil, o Ibovespa opera em leve queda após renovar máximas históricas na véspera, refletindo um movimento de realização de lucros em meio a uma agenda esvaziada. Além disso, a curva de juros futuros avança, acompanhando o movimento dos Treasuries, também em contexto de correção após forte queda acumulada nas últimas 4 semanas. Por volta das 13h, o Ibovespa caia 0,11%, aos 138.814 pontos. Já o dólar tinha leve avanço de 0,12% frente ao real, cotado a R$ 5,62.
Na carteira do Ibovespa, a queda do petróleo pressiona ações da Petrobras, enquanto a alta do minério de ferro não é suficiente para sustentar os papéis da Vale. Entre outros destaques, as ações da Azul despencam após a empresa divulgar prejuízo ajustado elevado e forte queima de caixa, apesar do lucro contábil, os ativos da JBS também recuam, mesmo com lucro robusto e as da Raízen amargam perdas após resultado abaixo do esperado, pressionado por menor moagem e margens. Em contrapartida, as ações da Serena Energia disparam com anúncio de OPA para fechamento de capital, enquanto o Nubank avança em Nova York após lucro expressivo e receitas em alta. Já a SLC Agrícola recua levemente, com mercado ponderando margens menores, apesar do lucro forte.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade