Após a frustração em relação ao início e quantidade dos cortes de juros, as bolsas norte americanas corrigem parcialmente os “exageros” observados nas últimas sessões e operam em leve alta. Por lá, o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, apesar de reconhecer o progresso para levar a inflação a meta de 2%, reafirmou a falta de pressa para cortar juros.
Leia também
Em reação ao discurso, no monitoramento do CME Group crescia a chance de manutenção dos juros em julho pelo Fed, de 54,8% ontem a 58,5% no fim desta manhã, mas continuava a possibilidade majoritária de a primeira redução nos juros vir em setembro, em 66,7%. Na Europa as bolsas encerraram no campo positivo com os investidores reagindo à resultados corporativos e as falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) reafirmando como provável um corte de juros em junho, caso o quadro benigno se mantenha.
Por aqui, depois de subir 0,78%, com máxima aos 125.140,22 pontos, o Ibovespa invertia o sinal no início da tarde voltando aos 123 mil pontos. Apesar da alta nas bolsas americanas e do minério de ferro, o Índice Bovespa perdia fôlego em meio às incertezas com a taxa Selic, após declarações de ontem do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Nesta tarde, Campos Neto volta a falar nos Estados Unidos, em entrevista conjunta com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As 13h56 o Ibovespa recuava 0,40% aos 123.680 pontos, dólar avançava 0,51% aos R$ 5,27 e os contratos de juros futuros (DI) operavam em alta nos vértices curtos, acompanhando os treasuries nos EUA, e os vértices mais longos operavam em leve queda.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.