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Dados fortes nos EUA sustentam bolsas, mas Ibovespa segue pressionado

No exterior, mercados operam em alta moderada, com dados acima do esperado de vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

Ibovespa hoje (Foto: Adobe Stock)
Ibovespa hoje (Foto: Adobe Stock)

No exterior, os mercados acionários operam em alta moderada nesta quinta-feira, impulsionados por dados acima do esperado de vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que reforçam a resiliência da economia americana. Apesar disso, investidores seguem cautelosos diante das incertezas sobre as tarifas comerciais propostas por Donald Trump, que podem afetar o consumo nos próximos trimestres. Na Europa, o alívio veio com a inflação em linha com a meta do BCE. Os juros dos Treasuries recuam, refletindo a expectativa de manutenção da taxa pelo Fed até o fim do ano, ao passo que o índice DXY mostra fortalecimento da moeda americana. Após alta firme do contrato futuro de minério de ferro nesta madrugada em Dalian, o petróleo também avançava neste início de tarde.

No Brasil, o Ibovespa opera com viés negativo, pressionado por incertezas fiscais e políticas, além da decisão do STF sobre o IOF, que reacendeu tensões entre Executivo e Legislativo. A valorização das commodities não foi suficiente para sustentar o índice, que também sente os efeitos da possível reentrada da Petrobras no setor de distribuição de combustíveis. O dólar, que iniciou o dia em alta, perdeu força com a melhora do apetite por risco no exterior, enquanto os juros futuros recuam, em linha com o movimento dos Treasuries. Por volta das 13h45, o Ibovespa recuava 0,20%, aos 135.244 pontos, e o dólar subia 0,09%, cotado a R$ 5,57.

Entre os destaques corporativos, as ações da Petrobras recuam diante da possibilidade de retorno ao mercado de distribuição, o que reacende temores de maior intervenção estatal. O movimento também pressiona os papéis da Vibra e do Grupo Ultra. A Gol lidera as perdas após fraca adesão ao aumento de capital, enquanto a Hypera recua em meio a incertezas sobre a patente do Ozempic. Em contrapartida, Prio avança com perspectiva positiva para o campo de Wahoo, e Braskem sobe após aprovação do Cade para operação envolvendo a Novonor. O setor bancário opera de forma mista, refletindo impactos distintos da decisão sobre o IOF.

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