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Mercados fazem pausa após recordes e aguardam desdobramentos da reforma tributária nos Estados Unidos

No Brasil, foco recai sobre tensão fiscal e possível ação do Governo Federal para manter arrecadação com IOF

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Após um início de ano memorável, a segunda metade de 2025 começa com os índices futuros de Nova York pausando os ganhos e os investidores realizando lucros – vale dizer que ontem o S&P 500 renovou sua máxima histórica, novamente, e registrou seu melhor trimestre desde 2023. Além de algum progresso nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e diversas economias, ao que tudo indica a evolução do projeto de lei tributária do presidente Donald Trump será o grande tema para os próximos dias e meses.

Em outros mercados, o dólar tem a segunda queda seguida frente as principais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) caem, os contratos futuros do petróleo se estabilizam em torno do nível mais baixo desde o início de junho, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 1,32% na madrugada em Dalian, aos US$ 98,90 por tonelada, com possibilidade de novas baixas à frente, diante das expectativas de aumento da oferta justo quando a demanda enfrenta desafio na China.

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O ambiente não é tecnicamente favorável para a extensão dos ganhos recentes por aqui, mas a fraqueza do dólar e dos Treasuries pode reduzir ainda mais os prêmios embutidos nos juros futuros – embora com o contrapeso das incertezas no cenário político e fiscal.

Neste sentido, segundo o Valor Econômico, o Governo Federal pode acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Advocacia Geral da União (AGU) deve argumentar que o Congresso desrespeitou a Constituição ao sustar um ato normativo que estaria dentro do poder regulamentar do Executivo – o Governo defende que tem o direito de ajustar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e vê a arrecadação extra de R$ 12 bilhões como essencial para cumprir a meta de déficit zero.

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Agenda econômica

Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, participa de evento (8h30), enquanto o diretor do Banco Central, Diogo Guillen, estará no fórum do Banco Central Europeu (BCE), sem fala prevista. Além disso, o Plano Safra 2025/2026 será apresentado (11h).

EUA

Os principais indicadores são as leituras do índice de gerentes de compras (PMIs) industrial em junho da S&P Global (10h45) e do ISM (11h), além do relatório Jolts de abertura de vagas em maio (11h). O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também estará no Fórum do BCE (10h30).

Europa

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro acelerou para 2% em junho, ante 1,9% em maio, mas em linha com a meta oficial do Banco Central Europeu (BCE), de uma taxa de 2%. Enquanto isso, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro subiu entre maio e junho, de 49,4 para 49,5, atingindo o maior nível em 34 meses, superando a leitura prévia, mas abaixo da expectativa de 49,7.

China

O índice de gerentes de compras (PMI) industrial subiu de 48,3 em maio para 50,4 em junho, enquanto o consenso era de uma alta menor, para 49,8.

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