A sessão desta segunda-feira (6) é mista para os mercados globais. Em Nova York, por exemplo, o entusiasmo com ações de tecnologia sustenta ganhos moderados nos índices S&P 500 e Nasdaq – este último chegou a renovar sua máxima histórica intradiária –, enquanto o impasse orçamentário mantém o governo americano paralisado e pressiona os Treasuries, fortalecendo o dólar no cenário internacional. Na Europa, a renúncia do premiê francês derruba o índice CAC em Paris e pesa sobre o euro. Paralelamente, ouro e bitcoin renovam máximas históricas, refletindo a busca por proteção em meio às incertezas globais, enquanto o petróleo avança mais de 1% após a Opep+ anunciar ontem um aumento de produção menor que o esperado para novembro.
No Brasil, a conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump trouxe algum alívio ao câmbio e aos juros futuros, mas não foi suficiente para animar a Bolsa. Por volta das 13h15, o Ibovespa recuava 0,57%, aos 143.376 pontos, pressionado por ações de bancos e varejo diante da persistente cautela fiscal. Já o dólar caía 0,32%, cotado a R$ 5,32.
Entre as ações do Ibovespa, o setor minerometalúrgico liderava os ganhos, com CSN e Vale avançando diante do otimismo com os preços do minério de ferro. Embraer (EMBR3) também se destaca após anunciar a venda de aeronaves para a Suécia, reforçando sua carteira de Defesa. Sabesp (SBSP3), por sua vez, recua após abrir em alta, refletindo dúvidas sobre a compra da EMAE e riscos de judicialização. No varejo, Lojas Renner (LREN3), Azzas 2154 (AZZA3) e C&A (CEAB3) figuram entre as maiores quedas, penalizadas pelo cenário de juros elevados e menor apetite por risco. Braskem (BRKM5) sobe após acionar linha de crédito rotativo.
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