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No exterior, os mercados encerraram a sexta-feira (7) em baixa, refletindo preocupações com a economia americana após dados privados indicarem um aumento expressivo nas demissões em outubro. O relatório da Challenger, Gray & Christmas, consultoria especializada em gestão de carreira, apontou mais de 153 mil cortes de postos de trabalho — o maior número desde 2003 — reforçando expectativas de que o Federal Reserve continue reduzindo juros em dezembro.
A ausência de indicadores oficiais, devido à paralisação parcial do governo, ampliou a relevância desses números. Com isso, os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar perdeu força frente a outras moedas, enquanto investidores aguardam novos sinais do Fed. Na Europa, as bolsas também fecharam no campo negativo, acompanhando o movimento de Wall Street.
No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia praticamente estável e distante das máximas registradas no início da sessão, sinalizando enfraquecimento da força compradora. O movimento refletiu ajustes de portfólio e realização de lucros, em meio a resultados corporativos robustos e aparente entrada de capital estrangeiro, favorecida pela combinação de juros elevados no país e possível afrouxamento monetário nos EUA. O real se fortaleceu frente ao dólar, enquanto a curva de juros futuros ajustou-se à perspectiva.
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