
Ouça aqui o fechamento de mercado no Spotify
Os mercados globais encerraram a semana em baixa, pressionados por declarações do presidente dos EUA sobre novas tarifas à China, o que elevou a aversão ao risco. O movimento derrubou as bolsas em Nova York, impulsionou o índice de volatilidade VIX e levou os rendimentos dos Treasuries a forte queda, em meio à busca por ativos considerados mais seguros.
O ouro avançou, reforçando o movimento de proteção, enquanto o Bitcoin recuou diante do aumento da cautela após as ameaças comerciais. O petróleo também teve forte queda, após confirmação de cessar-fogo em Gaza, e o minério de ferro registrou alta no mercado asiático, embora o movimento não tenha se refletido em valorização das ações do setor.
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No Brasil, o Ibovespa acompanhou o tom negativo do exterior e devolveu os ganhos da manhã, encerrando o dia com queda de 0,73%, aos 140.680 pontos, com giro financeiro de R$ 22,4 bilhões.
A cautela foi reforçada por preocupações fiscais e ruídos em torno do novo modelo de crédito imobiliário, que elevaram os juros futuros e pressionaram o câmbio.
O dólar apresentou forte alta de 2,39%, cotado a R$ 5,50, refletindo o aumento da percepção de risco doméstico. A combinação de tensões comerciais internacionais e incertezas fiscais locais contribuiu para um ambiente de maior prudência entre os investidores, com destaque para o movimento de realização nas ações de maior peso no índice
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