Os mercados internacionais operam em tom defensivo nesta terça-feira (4), pressionados por preocupações com a valorização excessiva das ações de tecnologia e pela indefinição sobre o impasse fiscal nos Estados Unidos. O movimento de aversão ao risco se reflete na queda dos rendimentos dos Treasuries e nas bolsas de Nova York, enquanto o dólar ganha força globalmente. O petróleo recua diante de temores de excesso de oferta, enquanto o minério de ferro também registrou queda nesta madrugada, pesando sobre ativos ligados a commodities.
No Brasil, o Ibovespa chegou a renovar máximas históricas, superando os 150 mil pontos, mas perdeu ímpeto na segunda metade do pregão. Por volta das 13h25, o índice operava próximo da estabilidade, aos 150.443 pontos. A expectativa pela decisão do Copom amanhã mantém os juros futuros estáveis, com leve inclinação na ponta longa. O dólar avançava 0,54% frente ao real, cotado a R$ 5,39, refletindo cautela com o cenário fiscal e a queda da produção industrial em setembro.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, a sessão é marcada por reações aos resultados corporativos. Embraer (EMBJ3) recua após divulgar lucro abaixo das expectativas, frustrando investidores que esperavam números mais robustos. Em contrapartida, Klabin (KLBN11) avança, sustentada por forte geração de caixa. BB Seguridade (BBSE3) também sobe, impulsionada por lucro superior às projeções. No setor de commodities, petroleiras e mineradoras operam com fraqueza, refletindo a queda do petróleo e do minério de ferro no exterior.
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