
No exterior, nem mesmo a revisão negativa do payroll no EUA que reforça expectativas de cortes na taxa de juros, foi suficiente para animar as bolsas, que seguem sem direção clara.
Na Europa, sem grandes destaques, os índices encerraram majoritariamente no campo negativo. No Brasil, o risco político e fiscal prevalece levando o Ibovespa, o principal índice da B3, a operar próximo da estabilidade.
A valorização do petróleo ajuda a sustentar o índice, mas o avanço dos juros futuros, em linha com os Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano), pressiona os ativos locais. O dólar sobe levemente, refletindo o cenário externo e a cautela doméstica.
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A expectativa de deflação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto e a manutenção da taxa básica de juros Selic em 15% mantêm os investidores atentos à agenda econômica da semana.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, os destaques ficam para as ações do GPA (PCAR3), que sobem em meio a notícias de possível venda da participação acionária do grupo francês Casino e, para a Marfrig (MRFG3), que marcou para 22 de setembro o fechamento da fusão após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Às 14h12, o Ibovespa operava próximo à estabilidade aos 141.826 pontos, o dólar avançava levemente 0,33% aos R$ 5,43 e os contratos de juros futuros (DI) operavam em alta em toda a extensão da curva, seguindo os Treasuries no mercado norte americano.
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