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Mercados globais ganham fôlego com trégua entre EUA e China; Ibovespa busca sustentação acima dos 142 mil pontos

Declarações conciliadoras de Washington impulsionam o apetite por risco e elevam bolsas e commodities; Vale, CSN e Gerdau lideram ganhos

Os mercados internacionais operam com viés positivo nesta segunda-feira (13), impulsionados por declarações conciliadoras do presidente dos Estados Unidos, que sinalizou disposição para negociar com a China após ameaças de novas tarifas. Bolsas em Nova York avançam, com destaque para ações de tecnologia e mineradoras, enquanto o petróleo e o cobre também sobem, refletindo maior apetite por risco.

O dólar se fortalece frente a moedas fortes, mas o ouro e a prata seguem em alta, diante da persistente incerteza global e do prolongado shutdown (paralização) nos EUA.

Por aqui, oIbovespa hoje busca se sustentar acima dos 142 mil pontos, apoiado pelo bom humor externo e pela valorização das commodities. Por volta das 14h15, o índice subia 1,07%, aos 142.179 pontos, enquanto o dólar recuava 0,94% frente ao real, cotado a R$ 5,45.

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No mercado de juros, o feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos retira uma referência importante: os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos), o que limita os movimentos locais. Com isso, os vencimentos curtos operam próximos da estabilidade, enquanto os mais longos recuam, acompanhando o câmbio.

A divulgação do Boletim Focus trouxe leve alívio nas projeções de inflação, mas o cenário fiscal doméstico ainda impõe cautela aos investidores.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, o dia é marcado por forte desempenho das empresas ligadas a commodities. A valorização do minério de ferro na Ásia impulsiona os papéis de CSN (CSNA3), Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4), que lideram os ganhos.

As petroleiras também avançam com a alta do Brent e do WTI, com destaque para Brava (BRAV3), que sobe mesmo após anunciar suspensão temporária na Bacia do Potiguar.

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Bancos acompanham o movimento positivo, refletindo o maior apetite a risco e anúncios de juros sobre capital próprio (JCP). Já o GPA (PCAR3) recua, devolvendo parte dos ganhos recentes após mudanças no Conselho de Administração.

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