
Mercados internacionais, incluindo o Ibovespa, operam em alta nesta quarta-feira (6), refletindo a expectativa de cortes nos juros nos Estados Unidos e a possível nomeação de um novo integrante para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Em Nova York, os principais índices avançam, apoiados por balanços corporativos sólidos e pela queda nos rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) de curto e médio prazo.
No cenário doméstico, o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – sobe mesmo com a entrada em vigor da tarifa americana de 50% imposta aos produtos brasileiros. A valorização é sustentada por resultados corporativos acima das projeções, como os de Itaú Unibanco (ITUB3;ITUB4) e RD Saúde (RADL3), além do desempenho da Petrobras (PETR3;PETR4) – ainda que o petróleo tenha devolvido os ganhos registrados no início da manhã.
Por volta das 13h50, o índice subia 1,19%, aos 134.734 pontos, enquanto o dólar recuava 0,50%, cotado a R$ 5,48, acompanhando o enfraquecimento global da moeda americana. Na curva de juros, o movimento era de queda em todos os vértices.
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Entre os destaques do Ibovespa, RD Saúde lidera os ganhos após divulgar lucro ajustado acima das expectativas. Itaú Unibanco também se destaca com resultados robustos e sinalização de dividendos adicionais. Iguatemi (IGTI11) avança com números operacionais consistentes, enquanto Embraer (EMBR3) revisa positivamente seus resultados recentes, animando os investidores.
Na ponta negativa, GPA (PCAR3) recua após prejuízo e retirada de projeções, enquanto Prio (PRIO3) cai com lucro abaixo do esperado. O setor siderúrgico mostra força, com Usiminas (USIM5) e CSN (CNSA3) em alta após movimentações societárias relevantes.
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