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O aumento das tensões comerciais antes do prazo final na próxima semana para negociação das tarifas recíprocas deixa os investidores na defensiva – especialmente se considerarmos a ausência dos mercados americanos na sessão, em função do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.
Ontem, Donald Trump disse que começaria hoje a enviar cartas a parceiros comerciais estabelecendo tarifas unilaterais, que poderiam variar entre 10% e 70%. Além disso, presidente americano garantiu a aprovação final no Congresso de seu plano fiscal de US$ 3,4 trilhões, encerrando dias de incerteza sobre o projeto, mas representando um grande esforço fiscal nos próprios anos –e reduzindo as apostas sobre uma redução pronunciada dos fed funds (taxa de juros) ao longo do tempo.
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Fora do mundo das bolsas, os contratos futuros do petróleo caem pelo segundo dia, antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,62% na madrugada em Dalian, aos US$ 102,16 por tonelada, registrando a segunda alta semanal diante das expectativas de reformas do lado da oferta na China.
O dia também tende a ser de menor liquidez em nosso mercado, dificultando a precificação ideal dos ativos domésticos. Como possível direcionador, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse estar mais confiante atualmente de que o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul possa ser finalizado até o fim deste ano.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Agenda econômica
Brasil
Destaque apenas para a balança comercial de junho (15h). Entre os eventos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras no Rio de Janeiro (11h).
EUA
O presidente Donald Trump assina projeto de lei orçamentária (18h).
Europa
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa no Global Women’s Leadership Award (15h). Mais cedo, o índice de preços ao produtor (PPI) da zona do euro subiu 0,3% na comparação anual de maio, abaixo da previsão de 0,4% e menor que a alta de 0,7% registrada em abril, indicando desaceleração. Na comparação mensal, o PPI caiu 0,6%, mais do que a queda esperada de 0,3%. Excluindo energia, o PPI teve alta de 0,1% no mês e de 1,1% em 12 meses.
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