Os índices de Nova York encerraram a semana com apetite ao risco moderado, apoiados por declarações conciliatórias do presidente dos EUA sobre as tarifas comerciais com a China. A percepção de que os problemas em bancos regionais americanos são pontuais também contribuiu para a melhora do sentimento.
Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries avançaram e o dólar se fortaleceu em relação à cesta de moedas fortes, enquanto o petróleo também avançou — embora o movimento positivo não tenha evitado uma nova queda semanal.
Já na Europa, as bolsas fecharam em queda, sem acompanhar o otimismo observado do outro lado do Atlântico.
No Brasil, o Ibovespa reverteu as perdas da abertura e voltou a negociar na faixa dos 143 mil pontos, apoiado pelo avanço das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e dos grandes bancos, que se beneficiaram do ambiente externo mais favorável. O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,84%, aos 143.399 pontos, com giro financeiro de R$ 27 bilhões — em dia de vencimento de opções.
Já os juros futuros mantiveram viés de alta nos vencimentos médios e longos, refletindo a falta de previsibilidade no cenário doméstico e a cautela com o quadro político e fiscal. No câmbio, o dólar recuou 0,69% frente ao real, cotado a R$ 5,41.