Trabalhadores com autismo que precisem se afastar do trabalho devido a comorbidades associadas ao TEA podem solicitar o benefício por incapacidade temporária. Para ter acesso, é necessário estar contribuindo para a Previdência Social.
Pessoas com autismo podem solicitar aposentadoria diferenciada, com regras mais flexíveis. Dependendo do grau da deficiência, é possível se aposentar por idade ou tempo de contribuição.
Para pessoas com autismo que não contribuem para a Previdência e pertencem a famílias de baixa renda, o BPC é uma opção. Esse benefício garante um salário mínimo mensal, desde que a renda per capita do grupo familiar não ultrapasse ¼ do salário mínimo.
Pessoas com deficiência moderada ou grave, que já receberam o BPC e ingressaram no mercado de trabalho, podem solicitar o auxílio-inclusão. O valor corresponde a metade do BPC, ou seja, R$ 759 em 2025.
Um direito pouco conhecido é o desconto de 80% no valor das passagens aéreas para o acompanhante da pessoa com autismo. O desconto é aplicado sobre o valor da tarifa, mas é importante lembrar que taxas de embarque ainda são cobradas separadamente.
Pessoas com autismo ou seus representantes legais podem solicitar isenção de impostos como IPI, ICMS e IPVA na compra de veículos adaptados ou que facilitem o transporte. Esse benefício pode reduzir o custo na aquisição do carro.
Em muitas cidades brasileiras, pessoas com autismo têm direito à gratuidade no transporte público. Esse direito é garantido mediante apresentação de laudo médico que comprove o TEA e pode incluir tanto ônibus quanto metrôs e trens.