O dólar voltou a disparar. No último pregão de outubro, a moeda americana chegou a bater os R$ 5,79, o maior patamar desde 2021.
O dólar subiu 19% entre janeiro e outubro de 2024; a 3ª maior alta em 15 anos. A valorização só não é maior do que a registrada no mesmo período de 2015, no auge da crise do governo Dilma Rousseff (PT); e em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19.
Especialistas explicam que o câmbio é uma das variáveis mais difíceis de prever no mercado. Em meio a muitos fatores de pressão, é difícil cravar qual direção a moeda deve seguir.
Para além do cenário doméstico, o dólar está sendo pressionado pelo exterior, com a continuidade da guerra no Oriente Médio e eleições presidenciais dos EUA.
O Boletim Focus indica um câmbio de R$ 5,45 para o fim do ano, mas há quem veja a moeda atingindo patamares mais elevados. As projeções do mercado variam entre R$ 5,25 e R$ 6,0, se o cenário piorar demais.