Após desistência de Biden, o que acontece com o mercado?

Na tarde do último domingo (21), Joe Biden abriu mão da disputa com Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e anunciou apoio a Kamala Harris.

A decisão já era esperada pelo mercado há algumas semanas, após as suas últimas aparições públicas que já levantavam dúvidas sobre a sua capacidade de seguir para o seu segundo mandato.

Para Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities, a mudança adiciona algumas incertezas sobre o que esperar do governo de sua substituta caso ela vença a eleição presidencial em novembro deste ano.

No Brasil, o período eleitoral para a presidência da República costuma direcionar os rumos da Bolsa de Valores. Já nos Estados Unidos, o peso dessa disputa aparenta ser bem menor tanto para o mercado acionário, quanto para o de renda fixa.

Apesar da saída de Joe Biden na disputa das eleições, Alves, da Avenue, afirma que o S&P500 sobe em torno 9,8% em anos eleitorais e, nos períodos sem eleição, a alta atinge em média 9,9%. Ou seja, a volatilidade ocorre, mas não o suficiente para determinar o que o desempenho dos índices acionários tenha sido afetado pela decisão.

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