O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou, em seu balanço do 2º trimestre de 2025, um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, somando R$ 11,2 bilhões no acumulado do primeiro semestre.
Apesar do desempenho positivo, a instituição anunciou uma revisão em sua política de remuneração aos acionistas, reduzindo o payout para 30%, abaixo do intervalo anterior de 40% a 45%.
Na prática, a mudança significa que o banco não fará mais a antecipação dos dividendos prevista para setembro, conforme constava no calendário de proventos divulgado no início do ano.
O pagamento integral referente ao 3º trimestre será realizado apenas em 11 de dezembro de 2025. De acordo com fato relevante, a decisão busca preservar caixa e alinhar a distribuição de lucros à estratégia de capital.
No 1º tri, distribuiu R$ 1,91 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), o equivalente a R$ 0,33425840109 por ação, pago em 12 de junho. Já no 2º tri, o montante caiu de forma expressiva: foram apenas R$ 516 milhões, ou R$ 0,09 por ação
Com base nesse patamar de retorno histórico, é possível projetar o caminho para quem deseja viver de dividendos no futuro. Para alcançar uma renda passiva de R$ 5 mil mensais, seriam necessários aportes mensais de R$ 473,56 ao longo de 30 anos.