O dossiê da inadimplência do agro que derruba a ação do Banco do Brasil (BBAS3) em 30%

Ação em queda livre

Ações do banco caem 30% desde maio. A BBAS3 saiu de ativo “queridinho” dos dividendos para um papel que deve ser evitado, segundo boa parte dos analistas.

O que acontece com o agro?

A inadimplência no agronegócio – que afeta o BB e outras empresas – decorre de queda dos preços das commodities agrícolas, alta dos custos de insumos e problemas climáticos.

Por que o BB sofre mais?

Com as cadeias produtivas paralisadas, produtores se endividaram cada vez mais. E a inadimplência no campo traz mais riscos ao BB do que aos concorrentes, porque o banco estatal é o maior financiador do agro brasileiro.

Tática jurídica em cena

No cenário de calotes, houve alta de 21,5% de produtores em recuperação judicial no 1º trimestre, segundo o Serasa. Isso pesa mais sobre o BB porque ele está mais exposto a pequenos produtores.

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Para completar, o órgão responsável pelo sistema financeiro do País, o CMN, alterou a norma das provisões para bancos contra a inadimplência. O BB teve, então, que fazer reserva bancária antes mesmo dos calotes ocorrerem, com base em cálculos estatísticos.

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