Master e BRB: relembre a operação mais polêmica do mercado financeiro

Em março, o BRB anunciou a intenção de adquirir 58% do Banco Master — sendo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais — para formar um novo conglomerado financeiro.

A venda já havia recebido aval do Conselho do BRB e do Cade (órgão antitruste), mas foi barrada pelo Banco Central em 3 de setembro.

A operação gerou desconfiança por causa da política agressiva de captação do Master, oferecendo CDBs com rendimentos de até 140% do CDI, bem superiores as do mercado

A fragilidade do Master e a recusa da fusão reforçaram o alerta para possíveis impactos no sistema financeiro em caso de instabilidade do banco.

Um dos riscos era o de que o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) não conseguisse honrar a cobertura dos CDBs do conglomerado formado por Banco Master, Will Bank e Banco Voiter.

A Fitch Ratings, agência de classificação de risco, chegou a colocar em observação as avaliações do BRB e do Banco Master

Após o veto do BC, o BRB informou que busca alternativas, enquanto o Master disse manter confiança em sua estratégia e aguarda o documento na íntegra para análise

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