O aumento do salário mínimo para R$ 1.518,00 em 2025 impacta diretamente os beneficiários de programas sociais no Brasil. Essa mudança, que entrou em vigor em 1º de janeiro, afeta o valor de diversos benefícios e programas, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial PIS/Pasep, os benefícios do INSS e o seguro-desemprego.
O BPC, destinado a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, teve seu valor reajustado para R$ 1.518,00, o mesmo valor do novo salário mínimo. O BPC é um benefício assistencial pago pelo Governo Federal para garantir a renda mínima necessária à sobrevivência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O abono salarial, pago anualmente a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos mensais, também foi reajustado com o aumento do salário mínimo. O valor do abono varia de R$ 126,50 a R$ 1.518,00, dependendo do número de meses trabalhados no ano-base.
Os benefícios previdenciários, como aposentadorias, auxílio-doença e pensão por morte, têm como piso o valor do salário mínimo. Com o reajuste, o piso desses benefícios passa a ser de R$ 1.518,00. Benefícios acima do mínimo são reajustados conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O seguro-desemprego, pago aos trabalhadores desempregados, também teve o valor mínimo das parcelas reajustado para R$ 1.518,00, acompanhando o novo salário mínimo.
Com o aumento do salário mínimo, os critérios de renda para inscrição no CadÚnico foram reajustados. Agora, famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 759,00) ou renda mensal familiar total de até três salários mínimos (R$ 4.554,00) podem se inscrever.
É fundamental que os beneficiários de programas sociais mantenham seus cadastros atualizados para garantir a continuidade do recebimento dos benefícios. A atualização cadastral pode ser feita nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), no site do Cadastro Único ou pelo aplicativo Meu CadÚnico