A Black Friday do Brasil é igual a dos EUA? Entenda
A Black Friday, tal como o Halloween, é uma daquelas coisas que importamos dos EUA e que caíram no gosto dos consumidores e dos varejistas. Mas, com 'Black Fraudes' e '50% de desconto sobre o dobro', essa é outra mania em que distorcemos tudo?
A Black Friday tem muita tradição nos EUA. Ela sempre acontece no dia seguinte ao importante feriado de Ação de Graças, que cai sempre na quarta quinta-feira de novembro.
Neste dia, shoppings, marketplaces, outlets, supermercados, e-commerces e lojas físicas oferecem descontos muito atraentes, para os mais variados produtos, iniciando a temporada de compras de Natal.
Parte da motivação de esvaziar os estoques é a chegada de novas coleções de roupas e acessórios, zerar numerações e cores encalhados e abrir espaço para lançamentos, que costumam ser anunciados no segundo semestre.
E é aí que a correria acontece: filas, lojas abrindo à meia-noite, multidões, empurra-empurra e gente enchendo carrinhos dos BestBuy e Walmarts da vida com eletrodomésticos, TVs gigantes de LCD, smartphones e brinquedos. É um verdadeiro acontecimento.
Uma das principais diferenças com o Brasil é que por lá dificilmente há campanhas como “Black Week”, “Esquenta Black Friday” e coisas do tipo. Outra coisa: por lá as promoções costumam ser mais agressivas, com descontos que ultrapassam os 50%.
Porém, pouco a pouco nossos varejistas estão começando a oferecer descontos que são verdadeiros achados, se aproximando do espírito original norte-americano.
Já o que se assemelha ao Brasil são as promoções relâmpago (que aumentam a sensação de oportunidade e urgência) e o avanço do comércio digital, que costumava prevalecer na Cyber Monday. Mas isso é papo para outro webstory.