Bolsa de Valores no Rio seria bem-vinda, mas é difícil bater a B3; entenda por quê

As notícias de que o fundo Mubadala de Abu Dhabi e a ATG planejam abrir no Rio de Janeiro uma bolsa concorrente à B3 em 2025 levantou questionamentos sobre sua viabilidade.

Em um cenário de queda de juros, um novo entrante poderia quebrar o monopólio da B3 trazendo preços competitivos e novos serviços. Porém, não seria um desafio simples.

Por que é difícil bater a B3?

A B3 é uma empresa aberta, capitalizada, contando com tecnologia e know-how bem estabelecidos. Oferecer novos produtos exigiria um custo marginal ao contrário de um estreante.

Para fazer frente à B3, uma nova Bolsa precisaria portanto ter intensa injeção de capital e investir maciçamente em tecnologia

Mercado brasileiro é pequeno

Questiona-se também se há espaço para duas bolsas no Brasil, um mercado relativamente pequeno quando comparado a outros países, o que compromete sua liquidez.

Porém, há espaços não ocupados da B3. Por conta de custos e visibilidade, empresas brasileiras abriram seu capital no exterior. Isso sem falar de nichos como a plataforma BEE4.