O estresse dos mercados globais parece ter dado trégua com o recuo da guerra comercial causada pelo pacote tarifário de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
O acordo com a China trouxe um alívio no exterior e ajudou o Ibovespa a renovar o seu recorde histórico por dois pregões consecutivos, nos dias 13 e 14 de maio.
Para Roberto Sertã, sócio e diretor de renda variável da MAG Investimentos, ainda faltam insumos para entender se a desaceleração econômica dos EUA continuará moderada.
Esse movimento pode viabilizar o ciclo de queda de juros nos próximos meses e enterrar de vez o risco de recessão no país.
Roberto Sertã afirma que é preciso avaliar 3 pontos: “Os impactos desse ambiente externo, a possibilidade de um ciclo de afrouxamento monetário e as implicações da corrida eleitoral em meio a baixa popularidade do governo atual".
Segundo o sócio da MAG Investimentos, o desfecho positivo desses pontos pode levar o mercado local a um ambiente de "bull market” (períodos em que as cotações estão em alta por um tempo prolongado).