Café e outros 4 alimentos podem ficar mais caros com as ondas de calor e chuvas no Brasil; veja lista

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas têm imposto desafios crescentes aos produtores de café no Brasil, com ondas de calor extremas e chuvas prolongadas prejudicando a produção e pressionando os preços no mercado.

Seca severa

A seca severa e as altas temperaturas, sobretudo entre os meses de setembro e novembro – fase crucial para a florada do cafeeiro –, comprometem a formação dos grãos e reduzem a produtividade.

Especialistas

Especialistas alertam que, para minimizar os impactos das condições climáticas adversas, é imprescindível adotar tecnologias e práticas agrícolas mais sustentáveis.

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Outros estados

Estados como Minas Gerais e São Paulo, tradicionais no cultivo do grão, já enfrentam a perda de áreas plantáveis, colocando em risco a sustentabilidade de um setor vital para a economia nacional.

A produção

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção nacional de café registrou uma queda de 1,9% em 2024, contrariando projeções otimistas de aumento. Essa redução da oferta tende a refletir em preços mais elevados para os consumidores, alimentando preocupações em diversos setores econômicos.

Dados do IBGE

Dados do IBGE indicam que o estado colheu mais de 1,7 milhão de toneladas em 2023. No entanto, a crescente demanda global, que já ultrapassa 9 milhões de toneladas anuais, pressiona ainda mais os custos, agravados pela redução de áreas cultiváveis.

Café mais caro

A elevação do preço do café pode refletir diretamente no custo de outros alimentos que compartilham parte das cadeias produtivas ou que também sofrem com os efeitos climáticos.

Outros produtos

Produtos como frutas, hortaliças, carnes e a cana-de-açúcar estão entre os que podem ter seus valores aumentados. Em especial, itens básicos como açúcar e hortaliças devem registrar alta nos preços, pressionando ainda mais os índices de inflação e o orçamento das famílias brasileiras.

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