Apesar de salvar no dia a dia em compras rápidas ou oferecer a possibilidade de parcelar um item desejado, o cartão de crédito pode se tornar o vilão na sua vida financeira quando você não paga a fatura total.
Isso porque quando a fatura não é quitada integralmente até a data de vencimento, o valor que fica pendente começa a gerar juros. Esses juros são cobrados pelo banco como um “custo” por você não ter quitado a dívida por completo.
A taxa de juros varia de acordo com cada instituição, mas você pode encontrá-la no contrato ou diretamente com o banco. Se for 10% de juros, por exemplo, basta multiplicar o valor da fatura pela taxa mensal.
Se sua fatura estiver no valor de R$1.000 e a taxa é de 10%, a conta será de 1000 x 10% = R$ 100. Esse valor será adicionado na fatura seguinte como juros, somando uma dívida de R$ 1.100.
Caso você não consiga quitar toda a fatura, há a opção de pagar o valor mínimo da parcela e o restante é financiado com incidência de juros. No exemplo de uma fatura de R$ 1000 e o valor mínimo for de R$ 100, significa que os juros irão vir sobre os R$ 950 na próxima fatura.
Esses juros são compostos, o que significa que a cada mês são aplicados sobre o total atualizado da dívida, somando-se ao valor anterior.
Apesar da fatura mínima ser uma solução, é preciso tomar cuidado para que você não escorregue numa bola de neve. Por isso, priorize sempre o pagamento total da fatura e evite fazer muitas compras parceladas no cartão.