Enquanto títulos bancários emitidos por grandes bancos costumam pagar no máximo 100% do CDI, não é difícil encontrar nas corretoras CDBs do Master pagando bem mais.
O imbróglio levantou dúvidas entre os investidores sobre eventuais riscos nos CDBs do Master, assim como as proteções oferecidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
O E-Investidor conversou com especialistas para entender a situação a partir de três pontos: quais os riscos estão no radar, a visão do FGC e se, nesse contexto, seria necessário fazer algum ajuste na carteira de renda fixa.
O Master expandiu a sua carteira de crédito, batendo R$ 21 bilhões no primeiro semestre. Ao fazer isso, o segmento mais arriscado de crédito também cresceu. A carteira D-H, com devedores da pior qualidade, subiu para 7,4%.
Ao investir em títulos de renda fixa de bancos pequenos o FGC é a principal fonte de segurança. Na prática, a proteção oferecida pela instituição para aportes até R$ 250 mil passou a ser vista como “muleta” para investidores comprarem ativos sem antes avaliar os riscos.
Especialistas recomendam cautela. Sair vendendo os ativos de cara não é a melhor opção, já que as corretoras cobram um desconto elevado para revender o título no mercado e o investidor pode acabar no prejuízo.