É comum encontrar entre investidores brasileiros um entendimento de que a maior oportunidade está atrelada ao certificado de Depósitos Interbancários (CDI).
Mas Marco Freire, sócio e gestor da Kinea, discorda dessa visão: para ele, este é um dos principais conceitos que precisa ser desmistificado para o investidor pessoa física.
Ele explica que o custo de oportunidade do investidor brasileiro não é o CDI, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medida de inflação do País.
“Quando uma pessoa poupa, ela deixa de consumir para fazer alguma coisa a mais no futuro. Seja o que for, ela tem que aumentar o poder de compra ao longo do tempo. E quem garante isso são os papéis indexados à inflação”, explica.
Para investimentos fora do CDI, Marco Freire sugere uma carteira estruturada em três partes para 2024: renda fixa incentivada, ativos no exterior e dólar.