Cemig, Copasa, Codemig: como avanço de Lula sobre estatais de MG pode frustrar o mercado financeiro?

Há meses investidores e o mercado financeiro colocaram a privatização de estatais mineiras como Cemig, Copasa e Codemig no radar.

A desestatização de empresas como Embraer (EMBR3), Vale (VALE3), Eletrobras (ELET6), Copel (CPLE6) e IRB (IRBR3) é um exemplo do apetite do mercado para tipo de ativo.

Some-se a isso o fato deste rol mineiro estar inserido em setores atraentes como energia e saneamento (tal como a paulista Sabesp).

No entanto, com o estado de MG com uma dívida de R$ 160 bilhões junto à União, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) aventou a possibilidade de federalizar essas estatais.

A ideia foi bem recebida pelo presidente Lula e pelo ministro Fernando Haddad, em linha com a posição anti-desestatização do governo em certos setores da economia.

Parte do mercado financeiro demonstrou contrariedade, enxergando ser este um movimento político para aplacar frentes contrárias à privatização.

A proposta de federalização ainda é embrionária, sendo que uma alternativa para o governo Romeu Zema é seguir com a privatização e pagar as dívidas com a União com o que for apurado.

A reação do mercado

Para o Itaú BBA há implicações negativas à federalização como direitos de minoritários, mudança na gestão das empresas, legislações específicas nas esferas estadual e federal e a análise pelo TCU.

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