A disputa entre minoritários e os bancos controladores sobre o futuro da Cielo (CIEL3) na Bolsa acaba de ganhar um novo – e surpreendente – capítulo.
A companhia realizou na terça-feira (2) uma Assembleia Especial de Acionistas (AEA) para votar a produção de um novo laudo de avaliação para a oferta pública de aquisição de ações (OPA).
A assembleia foi marcada depois que um grupo de acionistas questionou o preço por papel de R$ 5,35 oferecido por Bradesco e Banco do Brasil, suspendendo o registro da OPA na CVM no final de fevereiro.
À época, o documento assinado por sete grandes gestoras de investimentos do País questionava o método de avaliação da companhia, defendendo que o preço-justo da CIEL3 deveria ser de R$ 8,61.
Mas a manhã da terça-feira trouxe uma surpresa para o mercado e também para parte dos envolvidos no processo, como apurou o E-Investidor.