Para muitas pessoas com deficiência, entrar no mercado de trabalho sempre foi uma decisão difícil: ao começar a trabalhar, perdiam automaticamente o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e reverter isso, caso o emprego não desse certo, era complicado.
Pensando nisso, o governo criou uma solução: o Auxílio-Inclusão, um benefício que permite ao trabalhador com deficiência iniciar uma atividade remunerada sem perder totalmente a ajuda financeira do Estado.
O Auxílio-Inclusão é um auxílio financeiro pago pelo INSS para pessoas com deficiência que estavam recebendo o BPC e que passaram a trabalhar com carteira assinada ou outro tipo de renda formal.
Ter deficiência em grau moderado ou grave; Ter recebido o BPC nos últimos 5 anos; Estar trabalhando com salário de até dois salários mínimos; Ter renda familiar por pessoa de até 1/4 do salário mínimo; Estar com o CPF regularizado; Estar com o CadÚnico atualizado.
Quando a pessoa com deficiência começa a trabalhar, o BPC é suspenso. Em seu lugar, entra o Auxílio-Inclusão. Caso o trabalhador perca o emprego, é possível retomar o BPC com um novo pedido simplificado, sem passar por todo o processo novamente.
Em muitos casos, o próprio sistema do INSS identifica que a pessoa com deficiência passou a ter renda formal e concede o benefício automaticamente.