Al Pacino, o icônico astro de Hollywood conhecido por papéis marcantes como Michael Corleone em “O Poderoso Chefão”, revelou em sua autobiografia, “Sonny Boy”, uma parte menos glamorosa de sua vida: a luta contra problemas financeiros que o levaram da riqueza à falência.
No livro, ele detalhou como um descontrole nos gastos, a confiança em assessores financeiros desonestos e uma certa apatia em relação a questões monetárias o levaram a perder uma fortuna estimada em US$ 50 milhões, aproximadamente R$ 285 milhões.
O ator revelou ter enfrentado desafios desde o início de sua carreira, quando uma disputa contratual com a MGM Studios o deixou endividado. A empresa o processou por atuar no filme de Francis Ford Coppola enquanto já havia sido aceito outro papel numa comédia sobre a máfia.
Durante as décadas seguintes, Pacino acumulou uma fortuna estrelando sucessos como Heat e Donnie Brasco. Contudo, ao longo dos anos, ele negligenciou suas finanças, confiando cegamente em um contador, que mais tarde seria preso por fraude e, só assim percebeu o problema que tinha.
Para recuperar o dinheiro, o ator tomou medidas drásticas. Ele vendeu uma de suas casas, passou a vender café e participar de seminários. Além disso, aceitou papéis em filmes menos prestigiados, como Jack e Jill, com Adam Sandler.