Seja um champanhe de luxo, um vinho californiano raro ou uma garrafa que passou mais de 400 dias no espaço, o mundo dos vinhos finos está se firmando como uma oportunidade de investimento promissora no Brasil.
O conceito de investir em vinhos não é novo, mas ganhou força com a entrada de fundos especializados, como a liderada pela empresa inglesa Oeno.
Com um histórico de rentabilidade média de 12% ao ano desde 2015, e picos de até 19%, a proposta é atrair investidores profissionais interessados em diversificar suas carteiras em ativos alternativos, conhecidos como passion assets — itens que aliam valor financeiro e emocional.
Um dos poucos especialistas no mundo com o título de Master of Wine (MW), o segredo está em identificar rótulos com potencial de valorização.
Excelência regional; Identidade de marca; Edição limitada e exclusividade; Capacidade de envelhecimento; E raridade.
O fundo lançado no Brasil exige um aporte inicial de R$ 50 mil e busca captar até R$ 50 milhões na primeira fase. Ao longo de dois anos, o objetivo é atingir R$ 150 milhões, com um limite de 300 cotistas.
De acordo com Victor Hugo Cotoski, executivo da Oeno, o momento econômico adverso não desestimula o público-alvo desse tipo de fundo de vinho, que busca diversificar seu patrimônio em ativos que obtenham estabilidade e potencial de valorização.