Falta pouco mais de um mês para o mercado de ouro físico deixar de ser negociado na B3, mas o assunto passou ao largo dos investidores, uma vez que não é a maioria que tem uma barra dourada para chamar de sua.
“A BM&F começou como uma bolsa de mercadorias, como ouro, com entrega física", diz Clayton Rodrigues, responsável pela gestão quantitativa da Bradesco Asset Management.
"Mas hoje em dia os investidores entram mais para capturar a variação do preço do ouro e menos para ter, de fato, a entrega física ou a custódia das barras. Acho que por isso acabou caindo em desuso", completa.
Ele explica que os contratos de barras físicas estão mais ligados a quem faz negócios, como joalherias, ou reserva de valor, como bancos centrais.