Na Ásia, a bolsa japonesa desabou 12,4% nesta segunda-feira (5), na maior queda desde outubro de 1987. Enquanto os mercados de Seul e Taiwan registraram baixas de mais de 8%.
As bolsas europeias caíram cerca de 2%, com destaque para o setor bancário. A bolsa de Londres caiu 1,97%, Paris 2,01%, Frankfurt 2,31%, Milão 2,76%, Madri 2,34% e Lisboa 2,13%.
Já nos EUA os temores de uma recessão cresceu, após o recuo das ações e a informação de que a Berkshire Hathaway (BERK34) reduziu sua fatia na Apple (AAPL34) em quase 50%.
Apesar do avanço do minério de ferro em Dalian, de 1,97%, as ações da Vale (VALE3) não devem ficar imunes ao risco de recessão nos EUA.
O petróleo, por sua vez, caiu em torno de 2,00%. Isso atingir em cheio os papéis do setor na Bolsa e consequentemente o Ibovespa.
A fuga dos investidores de ativos de risco no exterior deve afetar o Brasil. No pré-mercado de Nova York, os ADRs das principais empresas brasileiras e o ETF EWZ (-3,61% às 7h30) despencaram.
Os juros futuros podem cair devido ao recuo dos rendimentos dos Treasuries, aumentando a pressão do mercado financeiro sobre o Banco Central. Há expectativa pela ata do Copom e pelo IPCA de julho, que serão divulgados nesta semana.