No universo da economia e dos investimentos, é comum encontrar uma série de termos e siglas que, muitas vezes, causam confusão. Dentre elas está o termo correção monetária.
A correção monetária, também chamada de atualização monetária, é um ajuste aplicado sobre determinado valor para compensar as perdas causadas pela inflação ao longo do tempo.
Este ajuste serve para evitar que valores fiquem defasados. Conforme o blog Genial Investimentos, sem ela, haveria prejuízos nas mais diversas áreas, como salários, dívidas, investimentos, contratos e benefícios sociais.
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M); Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); Taxa básica de juros da economia brasileira (Taxa Selic); Taxa Referencial (TR); e CDI.
A correção monetária é baseada em índices oficiais de inflação. O valor original é multiplicado pela variação percentual desses índices no período em que o dinheiro ficou “parado”.
Valor corrigido = Valor original × (1 + índice de correção)
A escolha do índice depende do contexto, confira: Investimentos: geralmente usam o IPCA; Contratos de aluguel: costumam adotar o IGP-M; Ações trabalhistas ou dívidas judiciais: pode-se aplicar IPCA-E ou Selic; Financiamentos e poupança: TR.