Nesse mês, os investidores estão à espera de que Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), retome o ciclo de alta de juros no país. Isso amplia os ganhos de crédito privado, que está com uma boa fase de oferta e oportunidades para os investidores.
A percepção se baseia nos dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) que, no primeiro semestre deste ano, calculou que as ofertas de debêntures, notas comerciais e de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) captaram R$ 254,3 bilhões.
Os números do volume de crédito privado mostram um mercado aquecido. Há uma demanda das empresas por recursos para financiar suas operações e um interesse das instituições financeiras em conceder esse empréstimo.
O banco de crédito privado da JiveMauá desembolsou R$ 400 milhões em concessão de crédito entre os meses de janeiro a junho deste ano. Para esta segunda metade do ano, há pretensão de abrir ainda mais para R$ 600 milhões até dezembro.
Os ativos de crédito privado oferecem segurança para os investidores em casos de default (calote) do emissor da dívida em comparação ao risco quando se é acionista da empresa. Mas os investidores devem avaliar a qualidade da gestão por trás dos fundos de crédito privado.
Os fundos de debêntures incentivadas são classificados como uma das melhores opções de investimentos diante da isenção do IR e por financiar projetos de infraestrutura no país.