Crise nos CRIs? Como se proteger dos riscos de calotes?

Já faz alguns anos que os CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) entraram no gosto dos investidores por pelos retornos atraentes e serem isentos de IR.

Emitidos para bancar empreendimentos imobiliários, estes ativos de renda fixa pagam muitas vezes juros melhores que títulos do Tesouro. Mas há um risco: os emissores darem um calote nos cotistas.

Só em 2024 são 105 casos, como o não pagamento de aluguel da sede da Vibra (VBBR3) e a inadimplência de CRIs ligados à Gramado Parks e à Resort Golden Laghetto.

Como esses títulos não são protegidos pelo FGC, é bom ter atenção redobrada ao investir em alguns papéis. Um bom começo é checar as notas das agências de classificação de risco.

Além disso, as particularidades de cada CRI os tornam difíceis de serem decifrados pelos iniciantes. Investir em um fundo de CRI ou carteiras administradas pode ser a saída.

Outra dica para os iniciantes: se quiser diversificar a carteira com o setor imobiliário, considere também FIIs, que pagam dividendos e possuem um valor de investimento inicial mais baixo.

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