O dólar disparou nesta semana, chegando a R$ 5,29, a maior cotação em mais de um ano, quando bateu nos R$ 5,35 em janeiro de 2023.
Fatores domésticos e internacionais pressionam o câmbio, levando-o às volatilidades recentes. E este cenário não deve se acalmar tão cedo.
A perda de credibilidade do governo em relação à disciplina fiscal e à política monetária, além dos juros ainda altos nos EUA são apontados como vilões das atuais instabilidades.
Dúvidas sobre como um futuro presidente do BC lidaria com a inflação e juros por aqui (mais ou menos alinhados a Lula) e queda no preço das commodities também pesaram no câmbio.
Além disso, resultados de eleições na África do Sul, Índia e México ajudaram a manter um mercado mais cauteloso, colocando seu dinheiro em economias mais sólidas.
O último Boletim Focus com as expectativas do mercado, publicado ao final de maio, apontava o dólar fechando 2024 e 2025 em R$ 5,05.