Na última segunda-feira (15), o dólar fechou o dia em alta de 1,24%, aos R$ 5,18. Entretanto, na máxima da sessão, chegou a alcançar o patamar de R$ 5,20 – o maior valor em 12 meses.
Por trás da disparada da moeda está uma “tempestade perfeita” de aversão a risco, agravada pelas últimas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
O líder da economia confirmou, neste início da semana, que a meta fiscal de superávit de 0,5% estabelecida para o ano que vem, não será atingida. Em vez disso, o Brasil deve ter déficit zero, mesma meta de 2024.
“Isso demonstra que o governo está com dificuldade de arrumar receita e tem aumentado a despesa. Isso traz um medo para o investidor estrangeiro, que aproveitando a onda de juros altos lá fora acaba encorajado a retirar cada vez mais dinheiro do Brasil. E quanto mais dinheiro é retirado daqui, maior fica o preço do dólar”, afirma Gabriel Meira, especialista da Valor Investimentos.
Para o futuro, a trajetória do dólar deve depender do desenrolar, principalmente, dos dados econômicos nos EUA e dos conflitos no Oriente Médio.
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