O dólar encerrou abaixo dos R$ 5,50, nesta segunda-feira, 16. Cotado a R$ 5,4861 ao final do pregão, a moeda americana chegou ao menor patamar desde outubro de 2024.
Elson Gusmão, da Ourominas, atribui o bom momento do real a três fatores principais: fluxo estrangeiro positivo, expectativas fiscais e políticas e o saldo positivo da balança comercial.
“O Brasil continua se beneficiando de uma balança comercial robusta, com exportações fortes, especialmente no agronegócio e na mineração, o que sustenta a entrada de dólares no País”, diz.
O comportamento do mercado cambial é uma das variáveis mais difíceis de se prever, mas os especialistas veem espaço para a continuidade do bom momento do real.
Na avaliação de Gusmão, a possibilidade de a cotação do dólar se manter abaixo de R$ 5,50 no curto prazo é “factível”, especialmente se o cenário externo continuar favorecendo moedas emergentes.
Contudo, vale lembrar que o câmbio é muito sensível a eventos inesperados, tanto no Brasil quanto no exterior, como dados macroeconômicos, decisões do Federal Reserve ou ruídos políticos.