O dólar está passando por uma verdadeira montanha-russa em 2024 com alta recordes acima dos R$ 5,70, mas sinais externos ajudaram o câmbio a se acalmar e chegar na casa dos R$ 5,40.
Um dos principais fatores que levaram à queda da moeda norte-americana foi a esperada redução dos juros básicos nos EUA, com maior estabilidade do desemprego e inflação e a sinalização de um afrouxamento de sua política monetária.
Com juros mais baixos lá fora e a alta da Selic por aqui, a lógica é que o mercado financeiro brasileiro ficou mais atraente para o investidor estrangeiro e seus dólares, mesmo com os riscos inerentes.
Esses riscos têm tudo a ver com a aparente dificuldade do governo Lula em fechar sua meta fiscal, controlando gastos e não penalizando a sociedade com mais taxas e impostos.
Pesam ainda sobre o dólar e a Selic questões como as eleições municipais e a inflação dos alimentos com as recentes estiagens e queimadas. Contudo, a perspectiva é que o dólar fique relativamente estável.
Segundo o Boletim Focus com as projeções dos profissionais do mercado financeiro, a expectativa é que o dólar feche em R$ 5,40 em 2024, R$ 5,35 em 2025 e R$ 5,30 em 2026, leve alta no comparativo realizado a quatro semanas.