Uma tempestade perfeita com tombo da bolsa do Japão, sinais de recessão nos EUA, crise na Venezuela, Oriente Médio e Rússia e eleições nos EUA agravaram percepção de risco generalizado.
Não ajudou em nada quando o BC local aumentou suas taxas. Como muita gente pega dinheiro emprestado no Japão para investir em outro lugar, muito investidor resolveu sair do país.
Outro fator preponderante sobre o dólar é o nível de gastos do governo Lula e a possível volta da inflação. Por ora, as projeções para o câmbio ao fim de 2024 segue entre R$ 5,60 e R$ 5,80.
Apesar de tudo isso, um possível afrouxamento da política monetária nos EUA, fazendo investidores migrarem para mercados emergentes– onde os juros estão atraentes –, pode aliviar o câmbio.