Ter um cachorro como animal de estimação pode trazer custos que vão além de alimentação, consultas veterinárias e acessórios.
Em alguns países, os donos pagam um imposto anual por seus animais de estimação, geralmente cães, ou que afetam o orçamento doméstico. Gatos, por demandarem menos recursos, geralmente são isentos.
Em cidades como Berlim, por exemplo, os donos de cães pagam uma taxa básica de 120 euros por ano, equivalente a cerca de R$ 740.
Quem possui mais de um cão paga 180 euros (R$ 1.100) por animal, e até 600 euros (R$ 3.700) para raças perigosas em algumas regiões.
Além disso, é obrigatório o registro dos cães por meio de chips ou transponders, que têm custo inicial de 17,50 euros (R$ 108).
O não cumprimento das regras pode resultar em multas que ultrapassam 10 mil euros, sendo aproximadamente R$ 62 mil.
O imposto visa à saúde pública, ajudando a criar programas de controle, limpeza urbana, lixeiras para fezes, ações educativas e treinamentos para donos, buscando uma boa convivência com os animais de estimação.
Para o advogado especialista em direito animal Yuri Fernandes Lima, um imposto sobre animais de estimação no Brasil, atualmente, não seria viável.
“Eu acho que a gente precisa trabalhar outras questões ainda no Brasil para futuramente quem sabe a gente poder ter esse imposto, mas hoje eu acho que isso seria bem ruim, na verdade”, conclui Lima.